Alpha
Leitura: 1 min
Alpha – Paulo Braga Silveira Junior
De pronto, ela não foi com minha cara
e me julgou grosseiro e arrogante
querendo que, a seus pés (olhe o desplante)
eu me curvasse e, nisso, não brincara!…
Mulher tão bela, fina e elegante,
por certo que o destino me traçara
domar-lhe a insensatez que me mostrara
e lhe fazer saber quem é o mandante!
Nas curvas do seu corpo dei-lhe trato
e, vendo que era carne de bom prato,
deixei-a acesa, frágil, pernas frouxas…
Mandei-lhe um bote de cobra treinada
fazendo-a ficar louca, apaixonada,
e me curvei foi entre as suas coxas!…
Soneto: Alpha – Paulo Braga Silveira Junior – Dezembro/2020
Acompanhe-nos no Facebook – Clicando Aqui!
0 Comentários