Brevidade

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Brevidade – Paulo Braga Silveira Junior

Apenas horas? Quanto dura um dia?
A se findar, já nasce destinado
ou pode, algum instante, ser mudado
a depender que a sorte lhe sorria?

Que tempo temos nós preordenado
nas teias onde o existir se fia?
A todo o tempo, o tempo contraria
e, num segundo, o que é já é passado.

Viver é consumir-se na existência!
Requer, isso, por fim, de nós, prudência
pois que não tem clemência o tempo dado…

Um dia apenas, horas, quanto ainda
teremos nós da vida que se finda?…
Um pouco mais e, vê, está consumado!…

Soneto: Brevidade – Paulo Braga Silveira Junior – Outubro/2020

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