Descanse

Descanse

Descanse – Paulo Braga Silveira Junior

Assim que, os olhos, fechas sobre a cama
e o sono te arrebata em seu balanço
me achego a ti no quarto, leve, manso,
velando o instante a sós que te conclama!

O olhar sobre o teu corpo inerte lanço
e o peito meu, de tanto amor, se inflama
enquanto essa minh’alma em prece clama
que os anjos tragam paz ao teu descanso.

Contemplo o quarto, só espiritualmente,
como a guardar teu ser ali dormente
ao leito que te acolhe em terno abrigo…

Não temas, pois, a escuridão da noite
nem mesmo, da saudade, o frio açoite…
Descanse que, ao teu lado, estou contigo!

Soneto: Descanse – Paulo Braga Silveira Junior – Novembro/2020

Acompanhe-nos no Facebook – Clicando Aqui!

Veja também:

Inesperado

#Poesia #Poema #Soneto

1 Comentário

Deixe uma resposta


%d blogueiros gostam disto: