Descrente

Descrente

Descrente – Paulo Braga Silveira Junior

Recomeçar, me ordena a solidão,
pois eis que eu morro à beira do caminho…
Dos pares ouço, aflito, o burburinho
chamando pra seguir adiante, então!…

Entendo estar, do mundo, em desalinho
e que seguir adiante é a opção
que me traria paz ao coração
tirando o sentimento, em mim, daninho.

O Amor roubou-me sonhos, juventude,
tirou de mim o riso e a quietude
e, nele, o peito meu sequer mais crê…

Da solidão entendo o grito aflito,
e tudo o que me estende por conflito…
Porém, recomeçar, enfim, pra quê?!…

Soneto: Descrente – Paulo Braga Silveira Junior – Dezembro/2020

Acompanhe-nos no Facebook – Clicando Aqui!

Veja também:

Restaurada

#Poesia #Poema #Soneto

0 Comentários

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: