Empenho

Empenho

Empenho – Paulo Braga Silveira Junior

Deixei, na casa, uma janela aberta
a fim de permitir que entrasse ali
quem sabe um sabiá, um colibri,
o cheiro da manhã de sol coberta…

As portas e vidraças, dela, abri
numa esperança terna, embora incerta,
de que adentrasse a fé que nos liberta
no som de um gargalhar de algum guri!…

Escancarei meu peito, o riso ao rosto,
deixei meu sonho à toda luz exposto
e abri caminho a quem quiser passar…

Fiz tudo ao meu alcance pra que um dia
quem sabe a sorte chegue, me sorria,
e o teu amor resolva ali morar!

Soneto: Empenho – Paulo Braga Silveira Junior – Novembro/2020

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