Esperanças
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Esperanças – Paulo Braga Silveira Junior
Criei, dentro de mim, imenso mar
das esperanças todas que me deste
e, pronta a expectativa que o reveste,
sonhei quanto era bom poder te amar!
As águas, ao romper meu peito agreste,
me encheram dessa crença, ali, sem par,
e dei abrigo à fé, cedi-lhe um lar
tão terno quanto é belo o azul celeste!
Eu me inundei de amor, cobri-me n’alma
a mergulhar no risco, em toda a calma,
sem medo de perder do que te dei…
Mas o destino fez mudar a história
e o mar traçou meu rumo e trajetória…
Em esperanças tolas, me afoguei!…
Soneto: Esperanças – Paulo Braga Silveira Junior – Novembro/2020
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