Fé

Fé – Paulo Braga Silveira Junior

Na noite especial, a estrela guia
aponta aonde está o pequeno infante
e os magos seguem de um reino distante
até chegarem numa estrebaria!…

Mas pode um nobre rei ter o desplante
de vir ao mundo em berço à revelia,
sem graça ou esplendor, sem luz, magia,
em manjedoura, qual fosse um farsante?!…

E dão-lhe, ainda, o ouro, a mirra e incenso
tal qual se ali perdido fora, o senso,
e, muito além, lhe deram devoção…

Quem dera fé igual ainda imperasse
e, no Natal, em nós se revelasse
o rei nascendo em cada coração!

Soneto: Fé – Paulo Braga Silveira Junior – Dezembro/2020

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