J.P.
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J.P. – Paulo Braga Silveira Junior
João Pedro, esse meu neto tão amado,
não para no lugar um só instante…
Tem, de energia, estoque e o bastante
pra atravessar a pé de estado à estado!…
O pai joga a toalha; a mãe, arfante,
já pede arrego a quem ali do lado
e o JP, a cento e dez ligado,
escala, sem temor, qualquer estante.
Como é que pode haver tanta energia
reposta, assim, do nada, a cada dia?…
Que dá-lhe tanto fôlego afinal?!…
Embora amado em nós, de coração,
só vejo pro João Pedro solução
lhe pendurando, um pouco, no varal!…
Soneto: J.P. – Paulo Braga Silveira Junior – Janeiro/2021
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