Madrugadas

Madrugadas

Madrugadas – Paulo Braga Silveira Junior

Percorro as ruas nuas… Vou perdido
por entre desgarrados pensamentos,
tal como um ébrio preso entre tormentos
pisando a noite, só, desiludido!…

Batuca as copas, as canções dos ventos,
num farfalhar constante e incontido
entre a garoa fria e o chão varrido
alcovitando encontros e lamentos!

Passeio entre indigentes, prostitutas,
casados e homens tolos, sem conduta,
nos devaneios seus da madrugada…

Sou eu mais um, apenas, entre os pares
a me afogar no turbilhão dos bares…
De amor, vazio! De alma, enfim, cansada!…

Soneto: Madrugadas – Paulo Braga Silveira Junior – Janeiro/2021

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