Meio
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Meio – Paulo Braga Silveira Junior
É dia. Meio dia, a um dia e meio
do que serei à tarde em meu futuro,
qualquer que seja o meu porto seguro
quer venha, inteiro ou não, esse entremeio.
Há sempre um jeito pra fugir de apuro,
um meio de escapar, de dar rodeio
se o tempo aqui fechar onde semeio
e o céu toldar de vez ficando escuro!
Um dia e meio apenas; meio dia,
um sol abrasador e eu só queria
que o amor ficasse entre nós dois, no meio…
Contigo aqui comigo, o peito aflito
não temeria o meio em que hoje habito
nem mesmo as trevas que a vagar permeio!
Soneto: Meio – Paulo Braga Silveira Junior – agosto/2020
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