Morada

Morada

Morada – Paulo Braga Silveira Junior

Talvez o amor te passe, sem parada,
e, dele, só vislumbres o semblante
no porte seu, garboso e elegante,
enquanto avança à frente, em disparada!

Mas pode ser que pare num instante
e faça, no teu peito, enfim, morada
pra que a tua alma seja contemplada
dessa alegria, dele, resultante!…

E te encherás de júbilo, de encanto,
a contemplar beleza em todo canto
qual fosses, tu, um poeta enamorado…

Não mais te apartará o riso ao rosto
ao dele te lembrares pois, bem posto,
sabendo tê-lo a caminhar-te ao lado!

Soneto: Morada – Paulo Braga Silveira Junior – 30/03/2022

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