Pleonasmo
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Pleonasmo – Paulo Braga Silveira Junior
Te amei demais qual fosses-me poesia
me embebedando a alma de ternura
e todo amor me destes por ventura
a todo instante, sempre, todo dia!…
Tu fostes meu poema de candura
na forma mais singela que existia;
a rima exata feita de harmonia
que o bom poeta, de um amor, conjura.
Porque te amei, me fostes versos n’alma,
a paz sincera; no meu peito, a calma,
o meu prazer e o meu maior orgasmo…
Amar-te amei, amando tanto, tanto,
com tanto amor, que amar-te ao fim, portanto,
te fez, de amor, ser meu melhor pleonasmo!
Soneto: Pleonasmo – Paulo Braga Silveira Junior – agosto/2020
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