Réu

Réu

Réu – Paulo Braga Silveira Junior

Me destruíste inteiro, plenamente,
sem chance alguma de reconstrução;
saí por acabado até ao chão
buscando paz desesperadamente!

Não teve, do que nosso, compaixão
tratando-me qual fosse um delinquente
e, bem nos olhos, dito frente a frente
mandaste-me partir de vez, então!

Sem lar ou bens, dinheiro, sem futuro,
me fiz ao pó, fadado ao caos (te juro)
morrendo dia a dia em meu inferno…

Sou mísero vivente sobre a terra
jogado na prisão que ora me encerra…
De ti, confesso réu de amor eterno!

Soneto: Réu – Paulo Braga Silveira Junior – Novembro/2020

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