Sangrou
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Sangrou – Paulo Braga Silveira Junior
De amar-te o coração sangrou, ferido,
e cego me tornei pela paixão
que, vindo-me insensata, opôs-se ao não
trazido na razão, quando eu caido!…
Me vi cedendo à força da emoção
e, de tamanho amor por ti, perdido,
a tanto amar-te, em tudo, compelido
sem ter, do que era amar, qualquer noção.
Tateio agora a estrada a que me entrego
a suportar os medos que carrego
de te perder ao longo da jornada…
Irei sobreviver a tal clamor
me vindo na alvorada deste amor?
Não sei, da vida aqui, de mim, mais nada!
Soneto: Sangrou – Paulo Braga Silveira Junior – 30/03/2022
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