Solitário

Solitário

Solitário – Paulo Braga Silveira Junior

Eu fui, na minha infância, uma criança
perdida em sonhos tantos, solitária,
vivendo a realidade imaginária
de alguém a se nutrir só de esperança!

Cresci assim, por condição primária,
sozinho, pois que sonhos não se alcança
sem que se percam outros da lembrança
trazendo em nós vazio à voz diária…

Tornei-me um jovem quieto, mais na minha,
mantendo a solidão que a alma continha
à espera que o amor me fosse adido…

Chegou-me a idade adulta e, já cansado,
abraço a solidão que, lado a lado,
consola os dias meus tão sem sentido!…

Soneto: Solitário – Paulo Braga Silveira Junior – Novembro/2020

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