Sonho
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Sonho – Paulo Braga Silveira Junior
De alguém vivi o sonho, dei o amparo,
vesti-lhe como meu e lhe dei vida
pois que minh’alma assim comprometida
julgou ser puro o amor, sincero, raro…
Agora a alma se vê desiludida
e frente à realidade eu me deparo
com toda essa evidência de que caro
me foi essa paixão com fé vivida!
Eu não possuo nada que me seja
por fruto dessa história que a alma enseja;
Mesmo a amizade de antes pereceu…
Não tenho paz, razões, valor, destino,
motivos para crer que foi divino,
nem mesmo um sonho pra dizer que é meu!
Soneto: Sonho – Paulo Braga Silveira Junior – setembro/2020
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