Daninha
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Daninha – Paulo Braga Silveira Junior
Feri-me nas maldades dessa gente
e muitas vezes, eu morri na vida
sem ter, sequer, velório na partida,
entregue à cova simples de indigente!…
Me foram mortes vãs, sem despedida,
sem pranto, pois que o bando descontente
me tinha por culpado, impenitente,
um infeliz qualquer de alma ferida.
Mas sou, na essência, igual erva daninha
e ressurgi pra que essa vida minha
lhes sirva de lição e corretivo…
Por quanto mais me matem na maldade
por ódio, por rancor ou falsidade,
retornarei bem mais presente e vivo!…
Soneto: Daninha – Paulo Braga Silveira Junior – Janeiro/2021
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