Bagunça

Bagunça

Bagunça – Paulo Braga Silveira Junior

Mandei calar a boca, essa alma minha,
pra pôr, dentro de mim, ordem na casa!…
A insanidade, ali, criou foi asa
e bagunçou com tudo que, lá, tinha.

Cataloguei o que, meu ser, atrasa
e tudo o que qualquer sofrer continha!
Se fez, ela, de calma, sã, mansinha
e ali, calada, amenizou sua brasa.

Do que me era imprestável, joguei fora
e, o que peso se fez, mandei embora
livrando-me de mágoas e rancor…

Calei minh’alma, o quanto pude, em mim
e tudo organizei, pra ver, por fim,
que, quem lá faz bagunça, é o meu amor!

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