Bagunça
Leitura: 1 min
Bagunça – Paulo Braga Silveira Junior
Mandei calar a boca, essa alma minha,
pra pôr, dentro de mim, ordem na casa!…
A insanidade, ali, criou foi asa
e bagunçou com tudo que, lá, tinha.
Cataloguei o que, meu ser, atrasa
e tudo o que qualquer sofrer continha!
Se fez, ela, de calma, sã, mansinha
e ali, calada, amenizou sua brasa.
Do que me era imprestável, joguei fora
e, o que peso se fez, mandei embora
livrando-me de mágoas e rancor…
Calei minh’alma, o quanto pude, em mim
e tudo organizei, pra ver, por fim,
que, quem lá faz bagunça, é o meu amor!
0 Comentários