Amar

Amar

Amar – Paulo Braga Silveira Junior

Amar! Um ato incauto, ensandecido,
por vezes solitário e abandonado…
Dos poucos é o caminho alucinado;
de muitos, um prazer desconhecido!

Quem há de o encontrar e tê-lo ao lado
num partilhar ao sol já refulgido
se o possuir é ver-se aqui perdido
e, de loucura atroz, contaminado?

Confundem solidão, real carência,
a possessividade em evidência
com esse amor que é conto do vigário…

O verdadeiro amar não cobra nada,
não pede, não rejeita e leva à estrada
que sempre acaba à sombra do calvário!

Soneto: Amar – Paulo Braga Silveira Junior – setembro/2020

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