O Tempo
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O Tempo – Paulo Braga Silveira Junior
O tempo foi-se pelos vãos dos dedos
escapulindo assim da minha mão
sem dar-nos de qualquer explicação
nem traços de quais fossem seus enredos.
Nós fomos fúria, risos e paixão;
desejos vindo à carne, amor, segredos,
tormentas, confusão, labor, folguedos
por entre o que real e o que ilusão!
Não temos tempo agora pro carinho
pois que se bifurcou nosso caminho
nos separando por qualquer besteira…
Roubou-me, o tempo, tempo… O tempo todo
e me enredando aos pés do seu engodo
deixou-nos solidão pra vida inteira!
Soneto: O Tempo – Paulo Braga Silveira Junior – setembro/2020
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