Pernoite
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Pernoite – Paulo Braga Silveira Junior
Eu pernoitei no amor; saí bem cedo
ainda sob o céu na escuridão
pra não ver despertar qualquer paixão
nem nada que trouxesse ao peito o medo!
Agora encontro, um quarto, à solidão
entregue e resguardado em meu segredo
pois todo o tempo ali que eu lhe concedo
são lágrimas e pranto em profusão.
De volta eu ponho, então, o pé na estrada
querendo em novo amor achar morada
pra nunca mais pensar em ir embora…
Qualquer saudade é minha companheira
e, persistindo em mim a vida inteira,
nem mais percebe a dor que o peito chora!
Soneto: Pernoite – Paulo Braga Silveira Junior – agosto/2020
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