Infância
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Infância – Paulo Braga Silveira Junior
Meus pés pisaram, nus, a terra escura
que a chuva umedeceu ao tempo exposto
e, desta sensação, senti o gosto
de estar brincando em paz nova aventura!
Senti que o vento me beijou no rosto
e o sol me deu abraços de ternura
porquanto havia em mim uma alma pura
a procurar, da vida, o amor proposto.
Subi numa mangueira num segundo;
deixei que os sonhos fossem, do meu mundo,
o guia pro prazer em abundância…
Fiz pipas das lembranças num sorriso
sabendo que, o meu pranto depois disso,
foi só saudades lá da minha infância!…
Soneto: Infância – Paulo Braga Silveira Junior – outubro/2020
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