Arroubo

Arroubo

Arroubo – Paulo Braga Silveira Junior (Soneto)

Lhe percebeu presente, ali, postado
defronte uma vitrine, na avenida,
e lhe acendeu vontade desmedida
num pensamento novo despertado.

Corou-lhe o rosto a idéia concebida
e o corpo se aqueceu, por resultado,
deixando marcas do que transpirado
por conta da vontade lhe nascida.

Desejo igual, há tempos não sentia
e pareceu-lhe idéia, sim, doentia…
Olhou pra ver se alguém notara o fato…

Num súbito do arroubo lhe desperto,
sem ver ninguém, a lhe encarar, por perto
entrou, comprou na loja outro sapato!

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